terça-feira, 17 de dezembro de 2013

GUIA PARA BABÁS


Muitas mamães optam por contratar uma babá. Desta forma, o bebê poderá ser cuidado em casa, no seu próprio universo mais ou menos conhecido, portanto, mais confiável e, principalmente, sem sair muito da rotina doméstica, sem grandes mudanças.
A babá, por sua vez, tem se dedicado a se aperfeiçoar no trato com o bebê, reciclando seus conhecimentos, aprendendo outro idioma, frequentando cursos de auxiliar de enfermagem, farmácia, boas maneiras, estágio em maternidade cinco estrelas. Enquanto umas babás se especializam em recém-nascidos, outras preferem cuidar de bebês acima de seis meses e, outras ainda, a partir de um ano de idade.
Esse aumento considerável e relevante de conhecimentos no currículo, permite-lhes um salário adicional sem igual, implicando no atendimento a famílias mais abastadas e de renome. Assim, o currículo também prioriza as famílias com quem trabalharam, o que serve de referência para outras de mesmo nível socioeconômico.
Babá brincando com o bebê - Stokmen / ShutterStock
Tanto quanto as mamães exigem referências durante a entrevista de emprego, as super babás também querem saber de antemão com que tipo de pessoa irão trabalhar e se relacionar. Muitas exigem dormir no quarto do bebê por ser mais cômodo e também para manter certa distância do resto da criadagem, já que se acham em outro nível, por circularem na ala social da casa, sem restrição, frequentarem os mesmos lugares que os pais do bebê, como restaurantes, clubes, visitas sociais, bem como, viajarem junto com a família inclusive para o exterior. Enfim, é um mundo totalmente diverso dos demais empregados.
Mesmo com toda essa mordomia, o salário torna-se impraticável à maioria das famílias. De qualquer maneira, as crianças são criadas e educadas satisfatoriamente, independentemente do auxílio de uma babá, desse porte ou não. Isto significa que sempre há uma saída adequada a cada família, sem necessidade de extrapolar o orçamento doméstico.
Os requisitos básicos para se contratar uma babá, são: gostar de criança, ser amorosa e saber brincar com ela, ter noções de  higiene, no mínimo alfabetizada para poder ler para a criança ou ler instruções e receitas médicas, ter noções de primeiros socorros, não ter vícios como fumar, beber, tomar remédios indiscriminadamente e sem receita médica ou ingerir drogas e reagir adequadamente a situações de imprevisto e de urgência.
Mas algumas vão muito além, ditando as regras da casa, da criança, impedindo os pais de participarem efetivamente dos cuidados do próprio filho. As famílias que permitem estes comportamentos, são mais inseguras e ansiosas e se sentem incapazes de lidar com o pequeno. Assim, as babás tanto podem ajudá-las a ter mais confiança, quanto reforçar a inaptidão o que lhes dão mais poder e controle, pois os pais nunca aprenderão a cuidar de seu filho, dificultando inclusive o vínculo entre eles.
Sabemos, entretanto, que muitas famílias exigem que as babás realizem todo o trabalho com os bebês e que elas mesmas sejam apenas mera observadoras do processo de criação e educação.
Por outro lado, a contratação de uma babá permitirá que os pais possam dormir melhor à noite ou fazerem um passeio a dois ou só de adultos e, no caso de ter outros filhos, poderem compartilhar um tempo maior com eles, diminuindo o ciúme entre os irmãos. Também aprendem com a babá como dar banho, trocar, cuidar do coto umbilical, a posição adequada para amamentação, enfim.
É importantíssimo que a mãe trate a babá como grande colaboradora que é e não como substituta de mãe, explicitando as normas da família e da casa que devem ser respeitadas. Como sempre, estar atenta às variações de humor, apetite e sono da criança, pois ela sempre sinalizará quando algo não ocorre como desejado.
Fundamental ainda que os pais entendam que o carinho e o cuidado da babá jamais poderão substituir o amor que sentem e compartilham com seu bebê.
- A melhor maneira de escolher uma babá é através de indicação de amigos ou familiares. Isso não garante que vá dá certo, mas ao menos faz com que a mãe confie na babá.
- Para ter mais chance de dar certo, além da babá inspirar confiança para a mãe é necessário que ela siga sempre as regras da mãe e não minta.
- A mãe não pode delegar tudo para a babá, ela precisa participar da vida do filho. Ou seja, a babá assume quando a mãe não está. "Quando a mãe está em casa ela deve dar comida para a criança, dar banho. Enquanto isso a babá arruma os brinquedos, por exemplo. Uma vez uma mãe reclamou para mim que quando ia buscar a filha na escola a menina corria para a babá. Isso acontece porque só a babá cuida da criança e a criança corre até ela porque procura a pessoa que está sempre com ela, cuidando dela. As mães precisam aprender a balancear a divisão de tarefas."
- Babá é uma profissão diferente de empregada doméstica. "Algumas mães acham que porque pagam a babá elas têm que fazer tudo para o bebê, dar banho, dar comida, etc e assim não devem fazer nada. A babá trabalha para ajudar a mãe em tarefas que são dela. Dar banho, por exemplo é tarefa da mãe e não da babá, a babá existe para ajudar a mãe nessa tarefas, fazer quando a mãe não está."
• Uniforme – Uma alternativa funcional é a babá vestir sempre roupa branca no trabalho. “É provável que ela própria prefira essa opção porque mantém um status à parte dos outros funcionários da casa”, explica Glória.

• Casamentos e festas – Para essas ocasiões, a consultora indica um vestido preto básico. “Em celebrações, não há ninguém de uniforme. Um pretinho básico é simples, moderno e discreto”, orienta.

• Praia – Se a a babá vai para o litoral com a criança, deve ir de roupa de banho, afinal, talvez seja necessário entrar na água com o pequeno. O mesmo vale para piscinas de clubes e prédios. “O ideal é ela usar um maiô, com bermuda e camiseta brancas por cima”, ensina Glória.

• Festinhas de aniversário – Como haverá outras babás no evento, ela deve ir de branco, uniformizada. Quanto ao serviço, nada de oferecer comida diferente: as babás devem comer o que estiver sendo servido aos outros convidados.

• Restaurantes – “É uma situação mais delicada porque, quando todos estão ao redor da mesa, há uma relação íntima”, diz Glória Kalil. “Mas a mãe ou o pai não têm intimidade com a babá, muito menos seus amigos”, continua a consultora. Se houver outros meninos e meninas, o mais recomendado é que a profissional se sente com eles em uma mesa separada. Caso estejam somente a babá e a criança, ela deve se sentar com os patrões e também pedir um prato. Mas é para lá de aconselhável orientá-la com antecedência e delicadeza para esse tipo de ocasião. “Não dá para a babá pedir uma cerveja, por exemplo”, finaliza Glória.
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