sábado, 14 de dezembro de 2013

RESENHA DO FILME: X-MEN E O CONFRONTO FINAL.

X-Men: O Confronto Final

Uma cura para as mutações dos heróis é encontrada, mas muitos problemas se colocam na frente dos X-Men.

  • Cena de <em>X-Men: O Confronto Final</em> (Créditos: Divulgação)
  • Cena de <em>X-Men: O Confronto Final</em>
FILME - X-Men: O Confronto Final
  • Direção: Brett Ratner
  • Elenco: Ian McKellen, Hugh Jackman, Halle Berry, Ellen Page
  • Nome Original: X-Men: The Last Stand
  • Ano: 2006
  • Duração: 104 min
  • País: EUA
  • Classificação: 12 anos
  • Gênero: Ação
  • Site Original: Visite

 

Sinopse e detalhes

É descoberta uma cura para os mutantes, que agora podem optar por manter seus poderes ou se tornarem seres humanos normais. A descoberta põe em campos opostos Magneto (Ian McKellen), que acredita que esta cura se tornará uma arma contra os mutantes, e os X-Men, liderados pelo professor Charles Xavier (Patrick Stewart). 
Um filme 100% hollywoodiano devido à efeitos de arrepiar e deixar qualquer um boquiaberto. De fato, X-Men: O Confronto Final bota para quebrar na telona, literalmente. O filme funciona e envolve o público, tal fato nem se quer permite que o expectador perceba que o mesmo tenha passado por grandes problemas para ter um diretor.

Tudo começou quando Bryan Singer (diretor dos longas anteriores) disse que estaria fora desta seqüência dos mutantes, pois faria Superman - O retorno (Azar o dele, pois este não parece ser tão bom, pelo menos o trailer é bem chocho). A incrível missão passou para as mãos, muito que brevemente, de Matthew Vaughn e acabou finalmente chegando à Brett Ratner. Confusões à parte, os fãs ficaram desacreditados (digo por mim, não esperava grandes coisas).

Com informações salpicando nos meios de comunicação sobre o filme, tudo pareceu estar correndo razoavelmente bem, pois os X-Men teriam novos integrantes e também novos vilões. Tudo ok! O cartaz nacional (o que está acima) já mostra isso, apesar de dar destaque para Tempestade e Wolverine, há espaço para os outros personagens também.

Até que poderia dar mais destaque, mas infelizmente, sempre há personagens que cativam mais e... sabe como é, deixam os outros de escanteio. A história é cheia de reviravoltas e conseqüências totalmente inesperadas pelo público(o professor Xavier, Scott e Jean, são exemplos do porque digo isso).

Contudo,  Ratner não perdeu-se na direção, pelo contrário seguiu a "idéia" dos longas antecessores. O que muito pode acontecer na cabeça do expectador são perguntas no estilo: "Por que fazer isso com a Mística?", "Se a personagem de Jean estava bem, qual o motivo dela acabar assim?", "E agora? Cadê como ficará a escola de mutantes sem o professor Xavier?" ou "Como ele teve a coragem de fazer isso com o Cyclope?".

Acredito que tenha escrito a palavra correta: coragem. É isso mesmo. Ratner não teve medo de ousar e inovar, mesmo tendo inspirado-se nos quadrinhos da Marvel, na história da "Saga da Fênix Negra".

Algo bastante marcante é o início do longa (que para tratar dos mutantes, torna-se muito curto. Veja abaixo o tempo de duração do filme), pois ele já começa parecendo o que não é. Sim. Eles estão em uma simulação de fim do mundo, ou melhor, os professores Tempestade e Wolverine estão em uma aula prática com os jovens superdotados.

Para aqueles que observam bastante, as primeiras cenas, já são avisos de que os grandes combatentes da história será a dupla de mutantes: Tempestade e Wolverine que aparecem sozinhos em alguns cartazes. Outra que aparece bastante (mas deixa o público de queixo caído) na história é Jean Grey (Famke Janssen) tendo a mais poderosa força de todos os mutantes. Ah! Ela morreu no último filme, não é mesmo? Pois então, já que você acredita nisto terá grande surpresa em X-Men: O Confronto Final.

Já que o assunto é aparição de novos mutantes: o Anjo (Ben Foster),  o Homem de Gelo (Shawn Ashmore), Vampira (Anna Pakin), Kitty Pryde (Ellen Page), Colossus (Daniel Cudmore), Cyclope (James Marsden) e o Fanático (Vinnie Jones) mal dão as caras. Calma! Não é que eles aparecem somente uma cena, mas é que eles não ganham o espaço merecido.

Já o Fera (Kelsey Grammer) mostra a que veio, principalmente na cena do confronto final do longa, nesta luta, ele esquece o seu caro de secretário do governo para assuntos mutantes e ajuda os X-Men a "liquidar" o terrível magneto e sua trupe, que inclui, Pyro. O "encontro" de Pyro e o Homem de Gelo garante muita adrenalina e efeitos de chocar qualquer um. Mostrando que este filme, mantém a qualidade dos X-Men anteriores.

O interessante do enredo é que Fera, enquanto secretário, fica incumbido de convencer todos os mutantes de que a cura é a melhor saída para eles. Não entendeu? Ele é um mutante, que trabalha junto ao Presidente e precisa fazer com que todos os mutantes optem por perder seus poderes e tornarem-se seres humanos normais.

Seguindo neste assunto, há mudanças em determinadas personagens, como por exemplo, a Mística (a qual aparece muito bem na telona) e a Vampira (pelo menos é o que dá a entender sobre a morena de mechas brancas). Já o final do terrível Magneto? Dá alívio, porém deixa qualquer um com uma baita pulga atrás das orelhas.

Vale a pena conferir, caso você seja um fanático pela história dos X-Men em quadrinhos e não aceita mudanças, talvez seja melhor mudar o seu conceito, porque apesar de o enredo ser diferenciado, o filme é muito bom sim. É certo que algumas pessoas continuarão torcendo o nariz e outros irão idolatrar o filme, daí cabe justamente a pergunta do cartaz: De que lado você vai ficar?

Dica: Não importa o que acontecer, nem mesmo que você seja convidado a se retirar, não saia da sala de cinema, pois ao final dos créditos do longa, há uma cena reveladora e totalmente estimulante para os fãs dos X-Men no cinema. Tire as suas próprias conclusões sobre o filme. Não perca!

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