quarta-feira, 30 de julho de 2014

PS EU TE AMO - LIVRO QUE EMOCIONOU

DESCULPEM ESTAR SEM IMAGEM OU VÍDEO , MAS MINHA INTERNET ESTÁ HORRÍVEL
Holly e Gerry eram namorados e melhores amigos desde sempre. Compartilhavam um sentimento especial e tinham a vida inteira pela frente até um tumor levar Gerry embora rápido demais, deixando apenas uma dor insuportável e um vazio imenso na casa e no coração de Holly.
Com quase 30 anos, viúva, sem uma profissão ou perspectiva, Holly se vê deprimida e absolutamente sozinha pela primeira vez na vida. Nem todo o esforço dos pais, irmãos e amigos parece ser o suficiente para tirá-la dessa situação.
Mas as coisas começam a mudar quando ela decide, enfim, buscar um envelope deixado para ela na casa da mãe. O conteúdo? “A lista”, pequenos bilhetes assinados por Gerry ajudando-a a seguir em frente – como ele sempre disse que faria e ela nunca levou a sério.
De março a dezembro Holly deve abrir um envelope por mês e seguir à risca suas instruções. É o que Gerry gostaria que ela fizesse, custe o que custar. E é o que ela faz, feliz por ter mais dez meses junto de seu amor, mesmo que por meio de palavras. Só assim ela consegue se recuperar.
Na primeira vez que ouvi falar nessa história fiquei em dúvida se achava bizarra ou extremamente romântica. No caso de Holly, a segunda opção. Ela talvez jamais conseguisse seguir em frente sem o empurrãozinho e os conselhos do marido.
Com narrativa em terceira pessoa, o livro é centrado em Holly e nos bilhetes, mas nem por isso deixa de valorizar outros personagens. A família e os amigos da protagonista são elementos fundamentais e muito bem inseridos, pois dão dinamismo e intensidade às experiências, além de fazerem a história andar.
Se pudesse tratar de cada bilhetinho deixado por Gerry sem estragar as surpresas do livro podem ter certeza que eu o faria. Mas como isso é impossível, me limito a comentar os fatos no geral e, principalmente, como me senti.
Cecelia Ahern escreve uma história de perda e superação com uma leveza extraordinária. Os dramas de Holly são reais, poderiam ser meus ou seus, e a forma como lida com eles é igualmente realista. Choramos e sofremos com os personagens (pois a protagonista não é a única que perdeu alguém que amava), damos risadas com eles e torcemos para que no final dê tudo certo. Exatamente como faríamos se fosse com um amigo próximo, ou como as pessoas que nos amam fariam conosco.
O livro é uma delícia e sei que o li na hora certa. Pude me envolver e encantar com Holly, “amar” Gerry, me divertir com os irmãos e amigos do casal e torcer muito para que tudo desse certo no fim.
Gerry conseguiu fazer o que muitos gostariam, mas não têm a chance: melhorar a vida da pessoa que ama mesmo já não estando fisicamente presente. E suas recomendações são tão doces e verdadeiramente pensadas para a esposa que é admirável, romântico e emocionante em um nível totalmente novo.
E, em relação ao filme, o que mais gostei é que a história não é uma lição de vida “politicamente correta”, algo óbvio e esperado. Ao contrário, o desfecho do livro era exatamente o que eu sempre quis ler, porque é absolutamente verdadeiro. Não que o do filme não seja, mas acho que Cecelia soube amarrar todas as pontas e nos deixar uma lição mais profunda.
Amei cada página, me envolvi completamente e me despedi de Holly, Gerry, John, Sharon, Richard, Ciara, Daniel e todos os outros com uma nostalgia contida. Foi ótimo tê-los em minha vida durante alguns dias, dividir suas angústias, alegrias, tristezas e aventuras. As lições e a história ficarão registradas. Perder alguém pode ser o fim de uma coisa linda, mas o início de uma vida nova. :)

P.S.: Eu te amo.

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